sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vamos com Crônicas de Matões: O xadrez politico em Matões.





O xadrez da política matoense começa a ser jogado com mais intensidade.De um lado a situação, a cada dia  recebendo mais adesão, de outro a oposição que parece desnorteada frente às conversões políticas dos últimos dias.
Como se explica o número de adesões à situação de quem outrora era oposição radical? A resposta é simples e clara: isso se deve às transformações  benéficas por que tem passado nossa querida cidade.Se fizermos uma análise desapaixonada do momento administrativo de nosso município perceberemos que em campos diversos Matões mudou para melhor.São escolas já construídas e em processo de construção;são momentos de capacitação profissional para  nós professores;são cirurgias de pequena e média complexidade realizadas;construção de conjunto habitacional em parceria com o governo federal;construção de rede de abastecimento de água na zona rural; participação popular no direcionamento do governo através das conferências municipais nas diversas áreas,enfim, são ações que nessa qualidade e nesse volume são inéditas em nossa cidade querida.Claro que existem problemas pontuais, que precisam melhorar.Precisamos avançar mais em determinadas áreas,mas de modo geral é um governo que prioriza as políticas públicas que refletem em mudanças profundas na vida de cada morador local.Só pra ter uma idéia, o salário que está sendo proposto no concurso público em minha terra natal é de 800,00 para professor nível I em 40 horas trabalhadas, aqui o salário base para 20 horas para professor de nível I é quase de 800,00.Aqui está explicado o motivo de tantas adesões, e olha  que o jogo político eleitoral para o próximo ano apenas está começando.

Texto: Professor Luciano

Sarney foge de Dutra em sessão do Congresso.

O deputado federal Domingos Dutra (PT) lamentou a ausência do presidente do Senado, José Sarney, durante seu pronunciamento na sessão do Congresso na tarde desta quarta-feira (13). Ao observar na lista de oradores que Dutra seria o primeiro orador, Sarney saiu da mesa e passou a presidência a Vice-Presidente, deputada Rose de Freitas (PMDB/ES).
Na ocasião, Dutra discorreu sobre as declarações, a qual classificou de “inverdades”, concedidas por Sarney ao jornal Correio Braziliense, na edição do último dia 8.
“Gostaria que José Sarney estivesse presente para ouvir meus comentários sobre a série de bobagens que ele declarou na entrevista. Vou destacar alguns sofismas, algumas inverdades, para não dizer mentiras citadas na entrevista”, disse Domingos Dutra na tribuna.
Em um dos trechos da entrevista ao Correio Braziliense, Sarney afirmou que faz política sem clientelismo, onde destaca que não é apegado a cargos. “O presidente do Senado José Sarney é incoerente, pois, ele controla todos os cargos no Maranhão, detêm o controle dos cargos no Banco da Amazônia (Basa), em Belém”, citou o deputado.
“Além de comandar cargos no Amapá e ser dono do setor elétrico há décadas, Sarney também tinha um ninho na VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias e possui cargo na Caixa Econômica”, exemplificou Dutra.
Dutra destacou a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) a qual aponta o Maranhão como o Estado com o maior número de pobres no Brasil. “1,7 milhão de maranhense vive com menos de R$70,00”, lembrou.
O petista também fez menção aos números recém divulgados pela Veja os quais equiparam o Maranhão aos países mais pobres do mundo. A revista apontou a renda per capita do maranhense em R$510,00, menor que a renda de El Salvador; como também mostrou que 14% da população do Estado está em extrema pobreza, idêntica à população da Indonésia.
A revista pontuou também que o Indicie de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão é de 0,68, igual ao IDH da Namíbia; e a expectativa de vida do maranhense na faixa de 68 anos, pior do que o Uzbequistão. O periódico comparou também o índice de mortalidade infantil, que é de 36 crianças por mil nascimentos, maior do que a do Iraque; além de enumerar que apenas 8% da população têm acesso à Internet, inferior ao do Sri Lanka.
“Não foi o Governador Jackson Lago o responsável pela desgraça a qual está o Maranhão hoje. A imagem negativa do Estado é por conta dos infelizes 57 anos de poder oligárquico da família Sarney”, enfatizou Domingos Dutra.
“Sarney cara de pau”
Dutra disse ainda que o senador José Sarney serviu os militares durante vinte anos e que votou contra as diretas, mudando de posicionamento quando percebeu que o regime militar estava no fim.
“Mas é muita cara de pau! Apoiou o Ato Institucional nº5 (AI-5) e foi conivente com a tortura. O maior exemplo é Manoel da Conceição que sobreviveu à torturas e permanece vivo para contar a história. Manoel foi preso e torturado no Maranhão, perdeu uma perna pela Polícia do Governo de José Saddam Mubarak Kadaf Sarney”, disparou o deputado.
“José Sadam aproveitou a onda das ‘Diretas Já’ para se juntar a Tancredo Neves. Tancredo morreu – até hoje ninguém soube a causa –, e ele acabou assumindo. Era para ser apenas quatro anos no poder, ganhou um ano a mais em troca de dar canal de rádio e TV. Nesse período, Sarney deixou o Brasil com 86% de inflação. Fernando Collor disse que iria colocar Sarney na cadeia, e ele acabou governando junto com o Senador. Há muita coisa ainda obscura”, finalizou Dutra.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vamos com Matões Noticias: Empresários Leandro e Edgar Motos, aderem ao grupo Pereira.

Edgar e o seu pai, Leandro, agora no Grupo Pereira


Rubens Pereira e João (filho de Leandro)
Recepção do Sr.Leandro à prefeita 

Continuando a caravana de adesões ao Grupo Pereira, no último domingo (10/07), o Sr. Leandro, 50 anos, empresário no ramo de venda de peças e conserto de motos, piauiense que mora há 17 anos em Matões, realizou um churrasco de recepção à prefeita e ao ex-deputado Rubens Pereira em frente ao prédio onde mora com sua família.
A recepção contou com a presença de várias personalidades políticas, entre elas secretários, vereadores e assessores da Prefeitura. Estiveram presentes também novos governistas, como é o caso dos empresários da Matões Crédito, Nilton Brito e a sua esposa Irismar, Euclídes do Comercial Brasil, O suplente de vereador Raimundo Wilson, Sr. Bento Cirilo e Júnior do frigorífico São José.

Na ocasião, o Matões Notícias entrevistou o Sr. Leandro e este falou o seguinte: "Sou um homem de palavra e há muito tempo acompanhava o Grupo de Oposição, para quem tenho muito respeito, contudo, não poderia deixar de aplaudir e acompanhar o trabalho da prefeita Suely Pereira. Na última eleição, votei para vereadora em Christiane Pinheiro e, como sempre fiz, nas próximas eleições pretendo trabalhar na candidatura de um amigo que eu achar que merece o meu voto e da minha família, que são sete pessoas". 

Fonte: Matões Noticias.

Prefeita Suely Pereira passa por cirurgia.


Há vários meses, a prefeita de Matões-ma, vinha tendo alguns problemas de saúde.
Na tarde desta quarta-feira 13 de julho, em São Luis, Suely se submeteu a uma pequena cirurgia de histerectomia, pois havia um "mioma" no útero da mesma, o titular do blog Matões em Destaque visitou a prefeita hoje, a mesma passa bem e amanha 15 terá alta do hospital onde esta internada, a mesma agradece a todos os amigos e companheiros que oraram e desejaram boa sorte.
Recuperada, voltara em breve para Matões.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vice-líder do governo Roseana diz que não há prazo para conclusão dos 72 hospitais.

Com: John Cutrim.
A governadora Roseana Sarney e o secretário de Saúde Ricardo Murad realizaram no dia 31 de maio um balanço do programa “Saúde é Vida”. Muito estardalhaço e uma estrutura cinematográfica para anunciarem que o saldo do programa, lançado em 2009 e onde foram investidos quase R$ 530 milhões, podia ser resumido apenas com a entrega de um hospital (Lago dos Rodrigues) – dos 72 prometidas – e de uma (Itaqui-Bacanga) das 10 UPAs.
Na oportunidade, Roseana e Ricardo garantiram que algumas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dos hospitais construídos pelo Governo do Estado seriam inaugurados já em julho, dentre os oito que estavam em fase de conclusão – Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Magalhães de Almeida, Morros, Paulino Neves, Presidente Vargas, Primeira Cruz e Santana do Maranhão.
Pois bem, hoje (11) o vice-líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PV), foi à tribuna da Casa para anunciar que a Secretaria Estadual de Saúde ainda não tem como se posicionar a respeito dos prazos de conclusão das obras destes hospitais, o que só será possível, segundo ele, depois do levantamento da situação de cada uma delas.
“As obras nesses municípios encontram-se em mais diferentes fases de construção”, afirmou Magno Bacelar. Isto é, o parlamentar quis dizer, na verdade, que não há previsão para conclusão de tais hospitais ao mesmo tempo também que desmentiu Roseana e Ricardo acerca do prazo dado há dois meses por eles quanto a finalização das obras.
Vale lembrar que no ato de assinatura das ordens de serviço para a construção dos 72 hospitais do programa ‘Saúde é Vida’, no dia 10 de setembro de 2009, Roseana Sarney prometeu, ao lado do então secretário de Saúde Ricardo Murad, entregar as casas de saúde em apenas dez meses – praticamente um hospital no intervalo de cinco dias.
Já na última campanha eleitoral Roseana reforçou a promessa e assegurou que entregaria, até o fim do ano passado, 72 hospitais, todos eles funcionando, equipados e com quadro de pessoal, sendo 64 unidades de saúde com 20 leitos e outros oito hospitais de 50 leitos cada.
Passados sete meses, Roseana continua iludindo a população maranhense sem cumprir sua principal promessa de campanha.

Dutra e Chiquinho Escórcio quase vão aos tapas na Câmara: “Sarney é meu papai. Se você xinga meu papai eu xingo a sua mãe”.

Durante discurso no plenário da Câmara nesta segunda-feira (11), o deputado federal Domingos Dutra (PT) foi ofendido verbalmente e quase agredido fisicamente pelo suplente de deputado Francisco Escórcio (PMDB). A segurança teve que agir para garantir a integridade física de Dutra.
Escórcio se ofendeu após Domingos Dutra denunciar o descaso na Segurança no Estado do Maranhão, que possui hoje cerca de 80 municípios sem delegados. Dutra disse que “a máquina de escrever é do século passado, onde o escrivão usa um dedo na tecla e o outro para puxar o papel com carbono emperrado”.
O petista discorreu também sobre os delegados de polícia que lutam por 10% de reposição salarial correspondente há 2 anos sem nenhum tipo de reajuste. De acordo com Dutra, a governadora Roseana Sarney se recusa a negociar com os delegados que estão em greve há quase dois meses.
“Estamos batalhando pela PEC 300, mas a Governadora do Maranhão é contra que se estabeleça um piso nacional para os policiais militares”, afirmou Dutra, ao destacar que o único beneficiado com as greves dos delegados – que lutam por melhores salários e por melhores condições de trabalho – é o criminoso e quem perde é a população.
Em resposta as agressões de Chiquinho Escórcio, aliado de primeira hora da família Sarney, que, descontrolado, desferiu uma série de impropérios contra o petista, Dutra rebateu: “Eu discuto com o dono da fazenda [Senador José Sarney]. Eu não estou aqui para conversar com jagunço nem com vaqueiro. Estou aqui para discutir com o dono da fazenda que, infelizmente, desgraçou o Maranhão”, disparou.
No final do discurso, o atabalhoado Escórcio saiu aos berros desenfreados, atrapalhando a sessão e ofendendo Dutra com palavras de baixo calão, choramingando em tom agressivo: “Sarney é meu papai. Se você xinga meu papai eu xingo a sua mãe”, reagiu. O destrambelhado Escórcio desrespeitou, inclusive, a senhora Raimunda Dutra, de 94 anos de idade, mãe do parlamentar, que se encontrava presente no momento do incidente. (Com informações da assessoria de Comunicação do deputado Domingos Dutra em Brasília)

PTB entra com ação contra PSD e quer perícia de assinaturas.

Fabio Leite – O Estado de S.Paulo
O presidente do PTB paulista, deputado estadual Campos Machado, entrou ontem com uma representação na Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pedindo investigação sobre a coleta de apoio para a criação do PSD dentro de uma fábrica em Ibitinga, no interior do Estado.
No sábado, o Estado revelou que funcionários da Andreza Enxovais foram convocados pelo dono a assinar a lista do novo partido do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM). Um empregado disse que colegas assinaram o documento sem saber do que se tratava. Outro afirmou que em um dos turnos as pessoas foram obrigadas a levar o título de eleitor, necessário para a adesão.
“Trata-se, efetivamente, de fatos gravíssimos. Além da evidente coação moral, exercida pelo dono da empresa e seus diretores contra os empregados, praticamente obrigando-os a assinar a lista ou ficha de adesão para criação de um novo partido, estamos diante de um caso típico de fraude, que o resultado obtido tem a sua origem em atos ilícitos”, afirmou Campos Machado.
O petebista lidera a cruzada de opositores de Kassab contra a criação do PSD. Em junho, ele e o DEM entraram com representação no Ministério Público Estadual para que sejam investigadas irregularidades no recolhimento de assinaturas da nova legenda por servidores da Prefeitura de São Paulo. Machado alega que o PSD foi incorporado ao PTB em 2003 e acusa o prefeito paulistano de “apropriação indébita”. Ele sugere ainda uma perícia em todas as assinaturas coletadas.
“Gentileza”. O dono da fábrica, Manoel Roberto Alves Lopes, disse que a coleta foi uma “gentileza” ao irmão do deputado Guilherme Campos, seu cliente em Campinas, mas negou que tenha obrigado os funcionários a assinar. Segundo ele, foram coletadas cerca de 300 assinaturas entre os 2 mil empregados.
Escolhido líder do PSD na Câmara dos Deputados, Guilherme Campos admitiu ter pedido ajuda a fornecedores da empresa da família, mas atribui a denúncia de pressão sobre os funcionários da Andreza Enxovais à “fofoca de interior”. Um dos pré-requisitos para o grupo de Kassab criar o PSD a tempo de lançar candidato em 2012 é coletar 490 mil assinaturas em ao menos nove Estados até outubro.
Para o procurador regional eleitoral, Pedro Barbosa Neto, se ficar comprovado que os funcionários foram obrigados a subscrever a lista do PSD, as assinaturas podem perder a validade. “Tudo depende do contexto.”

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Justiça penhora terreno que governo Roseana comprou por R$ 3 milhões.

No ano de 2009, o governo Roseana Sarney comprou, por R$ 3 milhões, da Sociedade Educacional Caxiense (Soeduca), um terreno de 5 hectares (50 mil metros quadrados), às margens da BR-316. A compra do imóvel foi justificada na época como necessária para que se construísse no local um hospital estadual de referência no município de Caxias.
Na época, ao se tornar pública a transação comercial entre o Governo do Estado e a Soeduca, o caso virou escândalo porque o imóvel havia sido adquirido, no ano de 2005, pelo casal de ex-prefeitos Paulo/Márcia Marinho (proprietários da Soeduca), por R$ 32 mil. O artifício legal usado para a compra se deu pela via do processo indenizatório. Por meio da Secretaria de Estado de Administração (Seaps), na gestão do então secretário Luciano Moreira, o governo Roseana Sarney desapropriou e pagou o terreno em duas parcelas; uma, em 28 de dezembro de 2009, no valor de R$ 1.206.000,00 (empenho no. 2009NE00463 e ordem bancária no. 20090B0771); e a outra, em 17 de março de 2010, no valor de R$ 1.805.200,00 (empenho no. 2010NE00120 e ordem bancária no. 2010OB00095), como previsto no decreto 26.180/2009. Para efetuar o pagamento, o governo Roseana Sarney teve de abrir créditos suplementares para a Seaps porque no Orçamento não havia recursos disponíveis para a transação.
Tudo estaria perfeitamente dentro dos conformes legais não fosse agora o fato de a Justiça Federal ter arrestado o mesmo terreno por conta de dívidas da Soeduca com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos seus funcionários e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outras contribuições tributárias pendentes que chegam ao total de R$ 190.331,23.
Na penhora do imóvel, na qual a ex-prefeita Márcia Marinho aparece como fiel depositária, a área vendida por R$ 3 milhões está avaliada pela Justiça Federal em R$ 1 milhão, um terço do valor pago pelo Estado aos dois ex-governantes.
Outro problema agora é saber o que fará o Governo do Estado para ter de volta o dinheiro pago na “indenização” a Paulo e Márcia Marinho.
O imbróglio acabou se transformando não só numa lambança de cunho político-partidário como também poderá significar um enorme desperdício de recursos públicos. Pior: o prometido hospital estadual de referência para a região agora tende a virar apenas mais um conto da carochinha.