sábado, 14 de janeiro de 2012

Exemplo de conquista: Aprovada na OAB com 20 anos estudou sozinha pela internet.

Thaís Alencar passou na prova em sua primeira tentativa.


Com poucos livros em casa, Thais sempre estudou para concursos e para a OAB cm exercícios da internet (Foto: Naiara Leão/ G1)
Com poucos livros em casa, Thais sempre estudou para concursos e para a OAB com exercícios da internet (Foto: Naiara Leão/ G1)


A mais jovem aprovada no Exame de Ordem do Distrito Federal (talvez do Brasil, mas não há cadastro unificado), Thaís Alencar, de 20 anos, passou na prova em sua primeira tentativa, cujo resultado foi divulgado nesta sexta-feira (13). Sem muito gosto por livros, a advogada prefere vídeo-aulas (como programas da TV Justiça que assiste no YouTube), áudio de aulas e artigos, que busca na internet, de casa.
Estudando ao mesmo tempo para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil e para concursos públicos que exigiam ensino médio, Thaís conta à revista Consultor Jurídico como funciona seu plano de estudos.
- Eu pego o edital do concurso, divido por tópicos e digito o tópico que vou estudar no Google. Leio, então, os artigos relacionados àquilo que vão aparecendo.
Nessas buscas diárias ela conheceu a ConJur, que classifica como instrumento "muito útil para acompanhar discussões de temas jurídicos".
Além das manhãs que passava na faculdade, ela usa de uma a quatro horas por dia em casa para suas pesquisas e para acompanhar debates jurídicos em fóruns de discussão online. Mas nada de passar o dia na frente da tela do computador. Thaís sai para bares e cinemas, onde prefere suspense (afinal, "romance e comédia não têm história", complementa).
O método "Google" de estudos foi ela mesma que criou, tendo frequentado um cursinho por poucos meses. A questão de não gastar muito tempo com os estudos vem da infância. Como já estudava em casa desde a época da escola, a alfabetização de Thaís foi acelerada. Fez a pré-escola e a primeira série em um ano, assim como a terceira e quarta séries.
- Tem muita gente que passa 10 ou 12 horas por dia estudando e não estuda direito, não se concentra.
Aprovada em concursos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Ministério Público da União e do Corpo de Bombeiros (no qual não passou na avaliação física por não conseguir fazer exercício na barra) e no Exame de Ordem, Thaís quer ser delegada. A advogada teve um irmão por parte de pai assassinado e tem um tio que é policial, com que se identifica muito. A família também influenciou a opção pelo direito. A mãe é secretária de um escritório de advocacia há 13 anos e o tio policial é formado em direito.
Durante o curso na Universidade Católica de Brasília, no qual ingressou em 2007, não foram apenas as horas de estudo que formaram a advogada. Thaís estagiou por cerca de três anos. Por dois anos, foi estagiária da Vara Criminal do Fórum de Brasilândia e, por onze meses, estagiou no departamento jurídico da Companhia Energética de Brasília. Agora também não planeja apenas estudar até conseguir o almejado posto de delegada, ela aguarda a nomeação para o cargo técnico no TRF-1, visto que é a 25ª colocada.
Dos ídolos no direito, a advogada cita Fernando Capez, especialista em direito penal, e Pedro Lenza, especialista em direito constitucional. Entre os ministros, aponta Gilmar Mendes como "alguém que se destaca por ser muito inteligente", apesar de "não concordar com tudo o que ele faz como ministro".
Além dos juristas de verdade, ela também tem ídolos na TV, afirmando ser "viciada" nos seriados "Lei e Ordem" e "CSI", ambos ligados à investigação de crimes e Direito. Fora do mundo jurídico, é fã de Raul Seixas, Zé Ramalho, Freddie Mercury e The Cure.

ARTIGO 252 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL: SAÚDE PREVENTIVA É DEVER DO GOVERNO.

O artigo 252 da Constituição Estadual do Maranhão reza: "A família, a sociedade e o Estado promoverão ações que assegurem à criança e ao adolescente, prioritariamente à vida, saúde,  alimentação, educação, lazer, cultura, profissionalização, dignidade, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária".

Dizem ainda as letras mortas do epigrafado artigo: "A família, a sociedade e o Estado promoverão ações que assegurem a criança e ao adolescente que os coloquem a salvo de toda negligência, discriminação, negligência, exploração, violência, crueldade e opressão".

O que se vê são família desestruturadas pela falta de Políticas Públicas e Ações de Governo. A sociedade com toda malha institucional corrompida,viciada e atrelada ao governo mais corrupto que se tem notícia nos últimos 50 anos.

O Estado como ente Federativo amarga os piores índices em Educação, Segurança, Saúde e mortalidade infantil. O Estado como unidade administrativa nada realiza no sentido de prevenir e reprimir ocorrências de interesse público nas áreas de maior interesse.

As principais Secretarias de Governo (Saúde, Segurança Pública e Educação) são feudos da família Sarney. As notícias de desvios, fraudes, falcatruas nos três setores fazem acreditar na existência do maior "Propinoduto" do Brasil".

Roseana Sarney não os demite porque come com eles no mesmo cocho que atrasa o desenvolvimento do Maranhão. Refastelados, de barriga cheia, assistência médica que os garante a longevidade das famílias, pouco se importam se os que morrem degolados são adultos ou crianças.


Charge Eletrônica: Ai como eu tô bandida.

Hospital de alta complexidade, Ricardo Murad?! Bebê é decepado durante o parto em Chapadinha.

Familiares se reúnem em frente ao necrotério do hospital onde bebê morreu em Chapadinha.
Familiares de Maria Concebida de Jesus, de 30 anos, estão revoltados com a morte do terceiro filho dela, que foi entregue aos pais, logo após o parto, em uma caixa de sapatos, disse a avó, Osmarina de Jesus.
Segundo ela, o bebê foi “decepado” pelo obstetra Sergio Souza Barbosa, que fez o parto no Hospital das Clínicas em Chapadinha, cidade de pouco mais de 70 mil habitantes.
Barbosa afirmou ao G1 que teve que fazer o procedimento de cortar o pescoço do bebê porque o corpo da criança estava preso, com parte das pernas para o lado de fora da pélvis e a cabeça ainda dentro do útero.  “O bebê chegou ao hospital morto. Eu tive que fazer uma cesárea e cortar a cabeça para poder tirar o bebê e conseguir salvar a mãe”, disse ele.
A avó diz não ter recebido explicações do hospital e do obstetra sobre o caso. “Estávamos  esperando com um berço e o médico me chama para dizer que havia tentado salvar a criança, mas não conseguiu. Me entrega o bebê em uma caixa de sapato, com o pescoço enfaixado”, reclama. Ela contou que, ao mostrar o bebê morto para parentes e amigos, perceberam sangue no corpo e resolveram tirar a faixa. “Foi neste momento que vimos que o pescoço havia sido decepado”, lembra.
“O bebê não tinha condições de sair por parto normal, estava em posição sentada e isso já era constatado pelo ultrassom. O médico devia ter feito uma cesárea e resolveu fazer parto normal. Tentou puxar a criança pelo pescoço e ela não saiu e acabou dando nisso”, disse Osmarina. “Eu estava esperando o bebê com fraldas, e não com um caixão”, acrescentou a mãe do bebê, Maria Concebida.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Quase metade dos governadores está na mira do TSE, entre eles Roseana.

Está nas mãos dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o futuro de quase metade dos governadores brasileiros. Dos 27 chefes estaduais do Executivo, 12 são alvos de ações na corte eleitoral e correm, em maior ou menor grau, o risco de perder o mandato. A maioria dos processos foi movida pelo Ministério Público Eleitoral dos respectivos estados e por candidatos derrotados que acusam os governadores de abuso de poder econômico e político, entre outras coisas.
Dois desses 12 governadores já foram julgados, mas ainda não se livraram completamente das acusações. Teotônio Vilela (PSDB), de Alagoas, José de Anchieta Junior (PSDB), de Roraima, foram absolvidos pelo TSE no ano passado, mas ainda enfrentam recursos contra expedição de diploma (RCED), peça processual característica do TSE.
A situação de Anchieta é a mais delicada. O tucano foi cassado duas vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR). A primeira decisão ele conseguiu reverter no TSE. Porém, no fim do ano passado, a corte eleitoral local, mais uma vez, cassou seu mandato. Os juízes determinaram que ele ficasse no cargo até a análise de eventuais recursos apresentados pela sua defesa. Na corte superior, o roraimense aguarda o julgamento de um recurso contra expedição de diploma (RCED).
Os outros dez governadores à espera de julgamento no TSE são: Tião Viana (PT-AC); Omar Aziz (PSD-AM); Cid Gomes (PSB-CE); André Puccinelli (PMDB-MS); Roseana Sarney (PMDB-MA); Antonio Anastasia (PSDB-MG); Wilson Martins (PSB-PI); Sérgio Cabral (PMDB-RJ); Marcelo Déda (PT-SE), e Siqueira Campos (PSDB-TO). Desses processos, o mais recente é o que corre contra o governador de Sergipe por uso da máquina pública em sua campanha à reeleição. Déda foi absolvido pelo TRE-SE, mas a decisão virou objeto de recurso apresentado no Tribunal Superior Eleitoral no último dia 27.
Absolvição e morosidade
O número de governadores processados no TSE só não é maior porque o tribunal julgou e absolveu, em 27 de outubro, a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). Ela era acusada pelo ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), candidato derrotado à reeleição, de abusos de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social e gastos ilícitos de campanha na corrida eleitoral do ano passado.
Mesmo em um ritmo mais rápido do que a Justiça comum, o TSE tem levado, em média, entre um e dois anos para julgar um chefe de Executivo local. Muito disso por conta do processo estabelecido na corte. Governador e vice apresentam suas defesas separadamente. Também têm direito, cada um, a indicar testemunhas para serem ouvidas. A partir daí, quem acusa, seja algum partido político ou o Ministério Público Eleitoral, tem a obrigação de comprovar os fatos imputados aos acusados, seja por prova material ou testemunhal.
Outro fator que diminui a possibilidade de julgar com mais celeridade é a quantidade de processos que chegam ao TSE. Somente no plenário foram concedidas 4,6 mil decisões ano passado. Este número corresponde às posições tomadas pelo colegiado. Individualmente, os ministros decidiram 7,9 mil casos.
Roseana Sarney (PMDB-MA)
A governadora reeleita do Maranhão enfrenta dois recursos contra a expedição de seu diploma. Um foi apresentado pelo candidato derrotado ao Senado José Reinaldo Carneiro Tavares (PSB). O outro foi movido pelo candidato a deputado estadual pelo PRTB José Maria da Silva Fontinele. No primeiro caso, a peemedebista é acusada de abuso de poder político e econômico, compra de votos e fraude. O outro recurso trata de uso indevido dos meios de comunicação. De acordo com Tavares, Roseana assinou, somente em junho de 2010, 979 convênios com municípios com “desvio de finalidade”. Outra fraude, segundo o autor, foi a transferência voluntária de verbas do Fundo Estadual de Saúde aos fundos municipais de saúde, supostamente beneficiando prefeituras governadas pelos “aliados ou neo-aliados”. Para o candidato derrotado ao Senado, ela deve ser cassada também por ter continuado a distribuir bens e benefícios em ano eleitoral. Tavares cita o programa social Viva Casa como exemplo de irregularidade. Ele e Fontinele apontam que, durante a campanha, houve ampla divulgação da candidatura da peemedebista, realizada sob forma de “publicidade institucional contendo expressão identificadora de sua administração e de sua pessoa, com a finalidade de captar ilicitamente o voto do eleitorado”.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

As peripécias do pré-candidato da oligarquia.

Washington Luiz Macaxeira: um pré-candidato sob suspeita
Acusado de ser o principal responsável pela “venda” do PT regional ao PMDB, o pré-candidato da oligarquia à prefeitura de São Luís, Washington Luiz (PT), foi associado a vários escândalos nos últimos meses.
Logo no primeiro mês do “melhor governo da minha vida”, o vice-governador apareceu como um dos cabeças do grande esquema de desvios de verbas da  Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (O mensalão da Fapema).
Os assessores especiais da vice-governadoria Fernando Magalhães e Paulo Romão apareceram entre os principais beneficiados pelo esquema que pagava uma espécie de mensalão aos sarnopetistas que apoiaram a candidatura da Roseana em 2010. Vários vereadores, ex-prefeitos, lideranças regionais e até a testemunha chave de cassação do mandato do falecido ex-governador Jackson Lago (PDT) foram agraciados com pomposas “bolsas de estudo” que chegavam a R$ 32 mil por ano.
No mesmo período, o presidente do PT maranhense e pau para toda obra de Washington, Raimundo Monteiro, teve a prisão preventiva decretada, suspeito de integrar um suposto esquema de desvio de verbas do Incra. Ele foi superintendente do órgão entre 2004 e 2005.
Entre as outras peripécias do sarnopetista está o usou o helicóptero oficial para ir a Peri Mirim com o objetivo de participar da festa de fundação do PT naquele município. Ele também esteve na mira da Policia Federal por conta da sua ligação suspeita com o lobista João Batista Magalhães, que quase foi preso dentro da sede nacional do PT, acusado de participar do desvio de R$ 50 milhões dos cofres da Prefeitura de Barra do Corda.
Washington era constantemente visto na Land Rover que pertence ao lobista, e intermediou a sua entrada no gabinete do ministro da Saúde Antônio Padilha
Por: Leandro Souza/ Blog Marrapá

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Flávio Dino e a “dor de cabeça dos Sarneys”




Por: Léo Rodrigues.


No maranhão do século XXI surge uma nova política, uma nova história, com nome: Flávio Dino. Na verdade esse jovem político, que tem um bom passado político e profissional, derruba qualquer candidato, seja na prefeitura de São Luis ou no palácio, poucos viram Flávio Dino após as eleições de 2010, as agendas corridas na EMBRATUR, o distanciou um pouco, mesmo assim permanece com 60% em qualquer pesquisa feita pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e pelo prefeito de São Luis João Castelo (PSDB).


A grande ascensão de Flávio está gerando um grande bombardeio por parte dos jornaleiros de Roseana, “os pucha-sacos” (Décio Sá, Caio Hostilio, Marcos d`Eça e outros blogueiros funcionários do palácio) onde os mesmos especulam, criticam e tentam sem sucesso diminuir a imagem de Flávio Dino. Eu como ávido leitor dos blogs citados acima, li um período contendo as seguintes informações: “Flávio Dino é arrogante, não fala com ninguém, não se mistura com o povo, não se mistura com os pobres”.  Uma simples comparação, a governadora Roseana Sarney: Canta, dança, faz mungango, pula quadrilha, sai puxando bumba meu boi, nunca conseguiu nessas quatro décadas resolver o problema do estado do Maranhão e continua sendo a pior governante da história do miserável estado. Roseana é tão humilde que nem os prefeitos aliados recebe no palácio. O que precisamos é da coragem e inteligência jurídica de Flávio Dino, e do seu jeito novo de fazer políticas que incomodam toda a oligarquia Sarney, uma pessoa preparada para tal cargo.


Enquanto isso o PMDB marcha para o fracasso, tenta nos 217 municípios erguer a bandeira do atraso, da mentira e do tapetão, o mesmo acontece na capital São Luis, onde a governadora tentar passar com a carroça por cima dos bois, impondo ao partido PT o projeto “Washington Prefeito” que é obrigar os líderes petistas a candidatura de seu vice, Washington Luis Macaxeira, mas os deputados Domingos Dutra e Bira do Pindaré não aceitam que o projeto seja imposto dessa forma, ficando ainda mais difícil a candidatura de Washington a prefeito.

Ventos de mudança.

Por: Flávio Dino.
Os 12 meses de 2011 foram intensos e inesquecíveis em várias partes do mundo. Basta lembrar que, em janeiro do ano passado, o mundo se impressionava com as notícias de manifestações populares no Egito, que culminaram com a renúncia de Hosni Mubarak, que governou o país por 30 anos. Foram convocadas eleições, mas o povo egípcio segue na Praça Tahir, exigindo maior democracia e transparência. As manifestações populares, muitas delas organizadas por meio das redes sociais via internet, também resultaram na chamada Revolução do Jasmim, que derrubou o presidente da Tunísia, seguindo-se vários processos de mudança política no Oriente Médio e no Norte da África, em impressionantes insurreições populares.
Não à toa, todo esse processo vem sendo chamado de Primavera Árabe, por sacudir uma região tão rica cultural e financeiramente, mas tantas vezes oprimida por governos autoritários, sustentados durante décadas por potências imperialistas. O mesmo recado dado pelos povos árabes sacudiu a Europa e os Estados Unidos. Lá, os adversários não eram apenas os governantes de turno. Mas, sobretudo, a opressão financeira exercida por grandes bancos e corporações, criticada tão vitoriosamente pelo movimento Occupy Wall Street, em Nova Iorque, que produziu momentos exemplares, como as passeatas do dia 15 de outubro – realizadas em escala global.
Pela Europa, espalharam-se protestos contra as tentativas de governos locais de transferir para a maioria da população o custo da crise financeira, causada pela concentração de riqueza e por políticas recessivas que aniquilaram o mercado interno. Milhares de cidadãos foram às ruas – como o movimento Indignados, na Porta do Sol em Madri – para exigir que não fossem reduzidos direitos sociais para gerar os recursos necessários ao socorro de bancos, em vez de serem enfrentadas as reais causas da crise. Este agravamento, em 2011, da crise que teve início em 2008 foi um fato marcante do ano que passou. Desta vez, foram atingidas fortemente economias mais centrais, como a da Itália, levando a se cogitar até mesmo a extinção do Euro e, no limite, da União Europeia.
Tais medidas, se adotadas, seriam uma derrota política, dado que representaria o fim de uma tentativa de cooperação econômica que transpassasse fronteiras, na qual o Mercosul e a Unasul se espelharam para surgir. Em meio a este cenário mundial nada simples, a América Latina como um todo, com destaque para o Brasil, vem consolidando seu bom momento, que conjuga a um só tempo crescimento econômico, distribuição de renda e democracia plena.Essa combinação inédita está permitindo que enfrentemos a crise sem reduzir direitos sociais. Como divulgado amplamente na semana passada, já somos a sexta maior economia do mundo, e caminhamos com rapidez para estar entre as cinco mais fortes.
Repete-se, assim, a receita que permitiu ao Brasil atravessar a tormenta de 2008: apostar fortemente na distribuição de renda para formar um mercado interno de massas, que dê sustentabilidade ao crescimento. Nossa economia, durante décadas, cresceu pouco e para poucos. Como toda a indústria, o comércio e o sistema financeiro do país estavam voltados a uma minoria com poder de compra, qualquer crescimento um pouco maior gerava inflação. Para solucionar o problema, o governo tentava segurar a inflação segurando também o crescimento, com aumento de tributação e/ou dos juros.
Nos últimos anos, aprendemos que não só podemos crescer gerando mais renda para todos os brasileiros, como essa é a forma mais sustentável de garantir que a economia continue girando. No entanto, novos momentos desafiadores no cenário externo exigem renovações ousadas dos caminhos que escolhemos.
Precisamos aprofundar as políticas de desenvolvimento, ampliando as políticas de distribuição de renda para além das medidas compensatórias, buscando reformas estruturais que alterem os critérios de uso e partilha da riqueza socialmente produzida. Esse é um debate fundamental para os movimentos sociais e representantes políticos retomarem a partir do ano que agora começa. Os ventos de mudança que percorreram o planeta em 2011, e que continuarão agitando as folhas das árvores do poder em 2012, chegarão a milhares de municípios brasileiros, com as eleições municipais. O ano que se inicia será marcado pelo debate intenso sobre os rumos de cada um dos mais de 5 mil municípios brasileiros – sendo 217 localizados no nosso Maranhão.
Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. As gigantescas hélices que impulsionam os ventos da mudança, em todos os recantos do mundo, estão em nossos corações, no nosso espírito. Fazê-las girar depende de uma férrea vontade coletiva, baseada nos sonhos e desejos de cada um.
Que Deus nos inspire e ajude neste ano de 2012. Feliz ano novo para todas as famílias do Maranhão.
Flavio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal.

No Maranhão o urgente continua sendo desprezado por causa da politicalha…


CHEIA DO TOCANTINS 2012
Qual a importância de um reunião (secreta) entre os líderes dos clãs Lobão e Sarney, na ilha particular de Curupu, ocorrida na tarde deste sábado? Segundo o blogue do Gilberto Leda, o teor da reunião seria em torno das eleições de 2012, e desenhar político para 2014, enquanto ainda nem respiramos a eleição passada. Credo!
Sobre a reunião “secreta”, tudo estaria correto caso, o principal interessado o senador Lobão, que é um importante ministro do Governo Dilma (Minas e Energia), estivesse preocupado com a cidade de  Estreito, onde a usina hidrelétrica, situada na divisa dos estados Maranhão/Tocantins, abriu suas comportas e os ribeirinhos estarem sofrendo com as enchentes e também pelo descaso das autoridades (acompanhe o sofrimento clicando aqui).
Como se observa, a urgência dessa cambada continua a politicalha, ou seja, vivem traçando planos para que o grupo político sempre lucre, ganhe, vença eleições,  enquanto a população do Maranhão vive de forma deplorável, esquecidos por todos…
Atenção população de Estreito e Sul do Maranhão, cadê o ministro Lobão, a governadora Roseana Sarney, e o presidente do Senado Federal, nessas horas?
Roseana, Lobão e Sarney “discutem política” em Curupu
A governadora Roseana Sarney, o senador José Sarney e o ministro Edson Lobão, todos do PMDB, mantiveram no último sábado (8) uma longa reunião na Ilha de Curupu.
Pauta: sucessão municipal em 2012 e, principalmente, sucessão estadual, em 2014.
Interlocutores do blog chegaram a informar que o secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, e o senador João Alberto, ambos também do PMDB, poderiam ter participado da renuião.
Mas não estiveram na ilha no fim de semana.
Segundo apurou o blog, a governadora e os dois senadores rumaram para Curupu por volta de meio-dia. “Eles retornaram pouco de pois das 3h da tarde”, contou, por telefone, uma fonte com amplo acesso aos Leões.
Nas cerca de três horas que passaram por lá, fizeram uma avaliação do primeiro ano do governo Roseana, avaliaram o cenário para a sucessão municipal e começaram a estabelecer metas para a sucessão em 2014.
“O ministro Lobão entende que o governo tem que focar no projeto de ligar todas as nossas cidades ao asfalto e entregar todas as grande obras projetadas para São Luís”, completou nosso interlocutor.
Ele nega que o encontro tenha servido para decidir os futuros do próprio Lobão e do secretário Luís Fernando Silva, ambos fortes candidatos do grupo à sucessão da governadora.
“Eles discutiram política, mas não trataram da sucessão de 2014, porque não faz sentido agora”, finalizou.
As demais fontes do blog garantem que não foi só “administrativa” a discussão.