Só hoje pude expressar minhas condolências a família Dino, na ultima terça feira (14), infelizmente... foi um dia inesquecível na vida de Flávio Dino, Deane Dino e Vinícios Dino, a família perdeu o seu caçula, Marcelo Dino, erro médico ou não, Marcelo não está mais em sua casa, em sua escola, sumiu, desapareceu e levou consigo um futuro brilhante; pela educação que tinha, seria um grande ícone, que, ou defenderia nossa gente sendo um bom advogado, ou salvaria vidas sendo um bom médico.
Primeiramente, a função de um médico é uma missão, que se faz com alma, corpo e espírito e sobre tudo coração… É um conjunto que trabalha para o bem do próximo. Um médico não pode ter a sua função exercida como profissão, que apenas realiza pela necessidade do dinheiro, principalmente se especializando nas complexidades mais rentáveis… Isso é uma tristeza para a história da medicina…Temos que ter a consciência de que nossos atos podem influenciar na vida dos outros e que nossa liberdade acarreta em responsabilidade.
De forma ampla a Ética é definida como a explicação teórica do fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da realização individual.
E é nesse ponto que quero me associar a dor que Flávio Dino e de sua família, pela perda prematura de Marcelo Dino, 13 anos…
Por mais que estejamos tratando do assunto empiricamente, visto que não temos conhecimentos científicos para debater o assunto em sua essência, não podemos deixar de concordar com as palavras de Flávio Dino: “Não é possível alguém morrer de asma numa UTI. Esse hospital matou meu filho”.
Portanto, a morte prematura do Marcelo, de 13 anos, no Hospital Santa Lúcia, tem que ser apurada, visto que as suspeitas de erro médico são evidentes… Tudo leva a crer que utilizaram uma dosagem maior ao peso e as condições físicas que a criança poderia receber.
Espero que Flávio Dino e sua família sigam em frente, pois não podemos mais aceitar que a saúde seja tratada como comércio e seres humanos mercadorias!!! É preciso dá um basta nisso…
